quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O regresso anunciado de José Barros


Já há muito tempo que não escrevo sobre ciclismo, modalidade que aprendi a apreciar por ter estado ligado ao projeto da União Ciclista de Sobrado (UCS) durante uma dezena de anos. Foi a convite de Jose Barros, então diretor desportivo da equipa Casativa-Quinta das Arcas (escalão sub-23), que me envolvi de uma forma mais direta com o mundo das bicicletas, pois anteriormente, enquanto jornalista, fiz a cobertura de diversos eventos velocipédicos. 

Depois de um trabalho árduo mas produtivo, já que alguns nomes foram lançados para a alta roda do ciclismo – Rui Vinhas, há dois anos vencedor da Volta a Portugal pela formação W52-FC Porto, terá sido o caso de maior sucesso – o sonho tornou-se realidade. Finalmente a UCS, desde sempre presidida por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, passava a contar em 2013 com um conjunto profissional, então denominado OFM-Quinta da Lixa-Goldentimes.

Para quem está por dentro da modalidade, por certo não lhe será muito difícil constatar e admitir que José Barros foi o principal mentor desse novo projeto, pois, para além das funções de diretor desportivo, empenhava-se afincadamente em conseguir patrocínios para que tudo corresse de feição. Só que, por vezes, não é isso que acontece. E, lá está, o projeto pessoal de uma vida ruiu de um dia para o outro. Culpas? Não serei eu de certeza a pronunciar-me sobre o assunto, tanto mais que já nem pertencia à equipa aquando da sua substituição pelo ex-ciclista espanhol Jesus Rosendo.
O certo é que José Barros voltou este ano ao ciclismo, contratado pela equipa continental profissional LA-Alumínios pela mão de Luís Almeida, um homem que respira a modalidade por todos os poros. Da minha parte, enquanto seu amigo, mesmo depois de termos divergido em algumas situações, desejo-lhe os maiores sucessos.



sexta-feira, 17 de março de 2017

Recordar 2012 com a OFM



O passeio/treino de hoje de cerca de 30 km - pouca coisa - não variou muito dos outros, com passagem obrigatória pela Praia do Molhe. Equipei com o antigo jersey da equipa da União Ciclista de Sobrado (UCS) denominada OFM-Valongo, a última do escalão sub-23, pois no ano a seguir seguiu o caminho do profissionalismo e que culminou, de certa forma, com o surgimento da atual formação W52-FC Porto-Mestre da Cor.
Enquanto assessor de imprensa da coletividade de Valongo, presidida pelo antigo ciclista Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, hoje diretor desportivo da formação azul e branca, tive o privilégio de conviver com gente boa, nomeadamente alguns corredores talentosos, ainda que um ano depois só Luis Fernandes e Gualter Carvalho tivessem transitado para o primeiro conjunto profissional da UCS.
Fábio Sousa, Nuno Pereira, Pedro Santos e João Pinto completavam o naipe de corredores da altura. A empresa OFM passava, desta forma, a liderar um projeto ambicioso, contando com a estreita colaboração da Câmara Municipal de Valongo, com destaque para João Paulo R. Baltazar, bem como para Carlos Mota, ao tempo presidente da Junta de Freguesia de Sobrado.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Histórias, factos e memórias da UCS (8)



Agora que a Volta ao Algarve em ciclismo está prestes a começar, vou voltar a falar um pouco sobre a modalidade. Em 2009 a União Ciclista de Sobrado (UCS) contava com um grupo de ciclistas de inegável valia, uma equipa do escalão sub-23 que tinha como principais patrocinadores a empresa Aluvia, Rent-a-car e a Câmara Municipal de Valongo.Tratando-se de uma coletividade popular e muito acarinhada, presidida por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro - atual diretor desportivo da formação W52-FC Porto-Mestre da Cor -, desde logo se anteviu uma temporada recheada de triunfos, aliás como viria a acontecer.

Com efeito, delineada a época com muito trabalho e rigor, os ciclistas contaram ainda com a experiência do mecânico Manuel Garcez Garcez e do massagista Pedro Claudino, dois dos grandes responsáveis, entre outros, pelos muitos êxitos alcançados. No que se refere aos principais apoios, para lá da já citada empresa de aluguer de automóveis, curiosamente sediada nas Caldas da Rainha, naturalmente que a Câmara Municipal de Valongo, na altura presidida por Fernando Melo, teve uma ação importante, principalmente através do "vice" João Paulo R. Baltazar. Destaque ainda para Carlos Mota, ao tempo presidente da Junta de Freguesia de Sobrado e um apaixonado pelo ciclismo.

Recordando os valorosos atletas, alguns ainda em atividade, registe-se os nomes de Rui Vinhas, Helder Lobo Leal, Carlos Baltazar, Bruno Silva, Jorge Silva, Marco Cunha, Francisco Leonel, André Ferreira, Cristiano Teixeira, João Rego, Luis Afonso e Bruno Faria.

Por hoje há tudo mas, a seu devido tempo, há muito mais para contar...

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Equipamento bem à medida!




Hoje escolhi para o meu treino matinal o equipamento que a equipa da União Ciclista de Sobrado (UCS) usava na época de 2008, então denominada Casactiva/Quinta das Arcas/Aluvia. Uma autêntica formação de vedetas do escalão sub-23, que ainda incluía o recente vencedor da Volta a Portugal, o sobradense Rui Vinhas.

Tive o prazer de trabalhar, enquanto assessor de imprensa, com atletas da craveira de Marco Cunha, Carlos Sabido, José Martins, Helder Lobo Leal, Joel Lucas ou Bruno Silva, não esquecendo, porém, Jorge Teixeira, João Rego, Luís Moreira e Fernando Machado. Para lá da UCS possuir um plantel de excelente valia, contava ainda com dois profissionais de nível superior, casos de Pedro Claudino (massagista) e Manuel Garcez Garcez (mecânico).

No que se refere aos patrocinadores, para além dos principais, no conjunto dos restantes sponsors destacava-se o canal de televisão Porto Canal, que a partir desse ano passou a fazer reportagens dos estágios e das provas da coletividade presidida por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro. Curiosamente - ou talvez não - a atual equipa profissional W52/FC Porto/Porto Canal tem como diretor desportivo este antigo dirigente e corredor, uma das figuras de proa da velocipedia nacional, vencedor de uma Volta a Portugal.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Às portas do profissionalismo




Para o treino de hoje vesti-me com as cores da antiga equipa do escalão sub-23 OFM/Valongo, que surgiu em 2012 e sucedeu à formação Estanhos Dom António/Valongo. A União Ciclista de Sobrado (UCS) apetrechava-se com um patrocinador de peso (OFM), pois logo no ano a seguir a coletividade de Sobrado alcançaria o seu grande objetivo, passando a integrar o pelotão profissional.

Foi também um tempo de mudança, pois alguns dos grandes nomes da UCS já não faziam parte do plantel, pelo que a opção recaiu sobre jovens valores, ainda que depois nem todos tivessem transitado para a OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes. Luis Fernandes e Gualter Carvalho acabariam por ser os “sobreviventes” na passagem para o profissionalismo, mas reconheça-se o trabalho desenvolvido por Fabio Sousa, Nuno Pereira, Pedro Santos e João Pinto, que completavam o plantel.

Enquanto assessor de imprensa da UCS, funções que exercia desde 2005, este foi também um ano de transição, o penúltimo antes da minha saída para a LA/Alumínios/Antarte. Contudo, essa é matéria que desenvolverei mais lá para a frente, tanto mais que aconteceram algumas situações anómalas às quais fui alheio. Enfim…

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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Histórias, factos e memórias UCS (7)



Volto hoje a falar de ciclismo e da coletividade que representei, enquanto assessor de imprensa, durante uma dezena de anos. Em 2008 a União Ciclista de Sobrado (UCS) passou a contar com um terceiro patrocinador, a Aluvia, uma empresa do ramo do aluguer de automóveis sediada nas Caldas da Rainha. Assim, a formação valonguense alterou a denominação para Casactiva/Quinta das Arcas/Aluvia, mantendo um projeto extremamente ambicioso liderado pelo empresário Albino Rodrigues (Casactiva) e presidido por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro.

Para lá dos vários sponsors que ajudavam a colocar a máquina em andamento, a Câmara Municipal de Valongo, ao tempo dirigida por Fernando Melo, mantinha o apoio à coletividade sobradense. Contudo, é justo destacar a ação do "vice" da edilidade João Paulo R. Baltazar, um amigo de sempre da UCS, assim como Carlos Mota, à data presidente da Junta de Freguesia de Sobrado.

Com Rui Vinhas cada vez mais em plano de grande evidência, o conjunto valonguense contava com alguns elementos de bom nível, casos de Carlos Sabido, Joel Lucas, Helder Lobo Leal, Marco Cunha, Bruno Silva ou José Martins, a que se juntavam Jorge Teixeira, João Rego, Luís Moreira e Fernando Machado.

Fica ainda muito por contar, mas amanhã, para a semana... ou num dia destes, voltarei aqui para prosseguir os meus relatos.



domingo, 30 de outubro de 2016

Passagem para o outro lado...



Esta foto tem uma história curiosa. Já lá vão três anos, altura em que a União Ciclista de Sobrado (UCS) concretizou um projeto antigo, passando a correr com uma equipa profissional, então denominada OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes. O evento em causa teve o seu impacto, pois o Jornal de Notícias voltou a organizar um Grande Prémio, depois de doze anos afastado da modalidade. Recordo-me que a fotografia foi tirada em Canidelo, VN Gaia, aquando da realização do prólogo da prova. Nessa altura exercia as funções de assessor de imprensa na UCS, cargo que, orgulhosamente, ocupava desde 2005.
Vocacionada para o escalão sub-23 desde 2004, a coletividade valonguense cumpria assim um sonho antigo. Só que, como se veio a verificar posteriormente, o salto para o profissionalismo não foi nada pacífico. Podia enumerar aqui algumas razões, mas não vale a pena esmiuçar quezílias antigas, agora que tudo corre sobre rodas, pois este projeto esteve na origem da criação da equpa W52-FC Porto-Porto Canal, liderada por Nuno Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, o ex-corredor que presidiu à União Ciclista de Sobrado desde a primeira hora.
A viatura ao lado, de cor laranja, pertencia à formação LA-Antarte-Rota dos Móveis, que infelizmente desistiu da competição ao mais alto nível, ainda que a LA-Alumínios vá avançar com uma equipa diferente, mantendo a atual estrutura logística. E, curiosamente, ali estava eu no meio de dois conjuntos, equipado à OFM... para no ano a seguir - mal eu sabia - estar do outro lado a assessorar a coletividade dos empresários Mário Rocha (Antarte) e Luís Almeida (LA-Alumínios).