Equipamento bem à medida!

Hoje escolhi para o meu treino matinal o equipamento que a equipa da União Ciclista de Sobrado (UCS) usava na época de 2008, então denominada Casactiva/Quinta das Arcas/Aluvia. Uma autêntica formação de vedetas do escalão sub-23, que ainda incluía o recente vencedor da Volta a Portugal, o sobradense Rui Vinhas.

Tive o prazer de trabalhar, enquanto assessor de imprensa, com atletas da craveira de Marco Cunha, Carlos Sabido, José Martins, Helder Lobo Leal, Joel Lucas ou Bruno Silva, não esquecendo, porém, Jorge Teixeira, João Rego, Luís Moreira e Fernando Machado. Para lá da UCS possuir um plantel de excelente valia, contava ainda com dois profissionais de nível superior, casos de Pedro Claudino (massagista) e Manuel Garcez Garcez (mecânico).

No que se refere aos patrocinadores, para além dos principais, no conjunto dos restantes sponsors destacava-se o canal de televisão Porto Canal, que a partir desse ano passou a fazer reportagens dos estágios e das provas da coletividade presidida por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro. Curiosamente - ou talvez não - a atual equipa profissional W52/FC Porto/Porto Canal tem como diretor desportivo este antigo dirigente e corredor, uma das figuras de proa da velocipedia nacional, vencedor de uma Volta a Portugal.

Às portas do profissionalismo

Para o treino de hoje vesti-me com as cores da antiga equipa do escalão sub-23 OFM/Valongo, que surgiu em 2012 e sucedeu à formação Estanhos Dom António/Valongo. A União Ciclista de Sobrado (UCS) apetrechava-se com um patrocinador de peso (OFM), pois logo no ano a seguir a coletividade de Sobrado alcançaria o seu grande objetivo, passando a integrar o pelotão profissional.

Foi também um tempo de mudança, pois alguns dos grandes nomes da UCS já não faziam parte do plantel, pelo que a opção recaiu sobre jovens valores, ainda que depois nem todos tivessem transitado para a OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes. Luis Fernandes e Gualter Carvalho acabariam por ser os “sobreviventes” na passagem para o profissionalismo, mas reconheça-se o trabalho desenvolvido por Fabio Sousa, Nuno Pereira, Pedro Santos e João Pinto, que completavam o plantel.

Enquanto assessor de imprensa da UCS, funções que exercia desde 2005, este foi também um ano de transição, o penúltimo antes da minha saída para a LA/Alumínios/Antarte. Contudo, essa é matéria que desenvolverei mais lá para a frente, tanto mais que aconteceram algumas situações anómalas às quais fui alheio. Enfim…

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Histórias, factos e memórias UCS (7)

Volto hoje a falar de ciclismo e da coletividade que representei, enquanto assessor de imprensa, durante uma dezena de anos. Em 2008 a União Ciclista de Sobrado (UCS) passou a contar com um terceiro patrocinador, a Aluvia, uma empresa do ramo do aluguer de automóveis sediada nas Caldas da Rainha. Assim, a formação valonguense alterou a denominação para Casactiva/Quinta das Arcas/Aluvia, mantendo um projeto extremamente ambicioso liderado pelo empresário Albino Rodrigues (Casactiva) e presidido por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro.

Para lá dos vários sponsors que ajudavam a colocar a máquina em andamento, a Câmara Municipal de Valongo, ao tempo dirigida por Fernando Melo, mantinha o apoio à coletividade sobradense. Contudo, é justo destacar a ação do "vice" da edilidade João Paulo R. Baltazar, um amigo de sempre da UCS, assim como Carlos Mota, à data presidente da Junta de Freguesia de Sobrado.

Com Rui Vinhas cada vez mais em plano de grande evidência, o conjunto valonguense contava com alguns elementos de bom nível, casos de Carlos Sabido, Joel Lucas, Helder Lobo Leal, Marco Cunha, Bruno Silva ou José Martins, a que se juntavam Jorge Teixeira, João Rego, Luís Moreira e Fernando Machado.

Fica ainda muito por contar, mas amanhã, para a semana... ou num dia destes, voltarei aqui para prosseguir os meus relatos.

Passagem para o outro lado...

Esta foto tem uma história curiosa. Já lá vão três anos, altura em que a União Ciclista de Sobrado (UCS) concretizou um projeto antigo, passando a correr com uma equipa profissional, então denominada OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes. O evento em causa teve o seu impacto, pois o Jornal de Notícias voltou a organizar um Grande Prémio, depois de doze anos afastado da modalidade. Recordo-me que a fotografia foi tirada em Canidelo, VN Gaia, aquando da realização do prólogo da prova. Nessa altura exercia as funções de assessor de imprensa na UCS, cargo que, orgulhosamente, ocupava desde 2005.
Vocacionada para o escalão sub-23 desde 2004, a coletividade valonguense cumpria assim um sonho antigo. Só que, como se veio a verificar posteriormente, o salto para o profissionalismo não foi nada pacífico. Podia enumerar aqui algumas razões, mas não vale a pena esmiuçar quezílias antigas, agora que tudo corre sobre rodas, pois este projeto esteve na origem da criação da equpa W52-FC Porto-Porto Canal, liderada por Nuno Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, o ex-corredor que presidiu à União Ciclista de Sobrado desde a primeira hora.
A viatura ao lado, de cor laranja, pertencia à formação LA-Antarte-Rota dos Móveis, que infelizmente desistiu da competição ao mais alto nível, ainda que a LA-Alumínios vá avançar com uma equipa diferente, mantendo a atual estrutura logística. E, curiosamente, ali estava eu no meio de dois conjuntos, equipado à OFM... para no ano a seguir - mal eu sabia - estar do outro lado a assessorar a coletividade dos empresários Mário Rocha (Antarte) e Luís Almeida (LA-Alumínios).

Joaquim Leão, uma lenda viva!

Joaquim Leão nasceu em Sobrado, Valongo, a 18 de Abril de 1943, e venceu a Volta a Portugal em 1964, para lá de ter ganho várias corridas, nomeadamente o Porto – Lisboa em 1966. Foi um dos quatro ciclistas de Sobrado que venceu a prova rainha do calendário velocipédico nacional - os outros foram Fernando Moreira e mais recentemente Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, atual desportivo da equipa W52-FC Porto-Porto Canal. Participou ainda numa Volta à Espanha.

Do seu currículo, sempre vestido com as cores azuis e brancas, constam inúmeras vitórias ao longo de uma dezena de anos. Joaquim Leão conseguiu vários títulos, nomeadamente seis de campeão nacional de estrada. O antigo corredor, a viver em Sobrado, continua a ser um assíduo espectador da modalidade.

Histórias, factos e memórias da UCS (6)

Na sequência dos relatos que aqui tenho feito da União Ciclista de Sobrado, coletividade fundada em 2004 pela Casactiva - http://www.casactiva.pt/ -, impulsionada pelo empresário Albino Rodrigues, aí está a formação de 2007, servida por alguns corredores de eleição, entre os quais ainda se mantinha Rui Vinhas, vencedor da edição deste ano da Volta a Portugal em bicicleta.
Denominado Casactiva-Quinta das Arcas-Madeilongo, aliás na sequência do que acontecera em 2006, o conjunto sobradense, presidido por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, começou a contar com dois nomes de peso no seu staff, pois tanto o mecânico Manuel Garcez Garcez como o massagista Pedro Claudino foram, a meu ver, dois elementos fulcrais para o projeto, dados os seus enormes conhecimentos e alto sentido de profissionalismo. Basta só ver que Claudino exerce idênticas funções na equipa profissional Tinkoff do circuito World Tour. Já Garcez, por via dos imponderáveis da vida, teve de emigrar para França.
O grupo era constituído pelos seguintes corredores: David Vaz, Bruno Saraiva, Carlos Sabido, Joao Benta, Márcio Neves, Helder Lobo Leal, Rui Vinhas, Luís Mendonça, Fernando Machado, Milton Coelho e João Rego.

 

O merecido Dragão de Ouro para Rui Vinhas!

Numa altura em que já são conhecidos os eleitos do FC Porto para a grande festa anual do clube azul e branco, deixo aqui o meu testemunho a um atleta que conheço bem: Rui Vinhas. O Dragão de Ouro que irá receber é a justa distinção para o vencedor da Volta a Portugal 2016, assim como a atribuição do prémio Projeto do Ano à W52-FC Porto-Porto Canal é da mais elementar justiça.

Em relação a Rui Vinhas, natural de Sobrado, Valongo, o que posso dizer é que se trata de um corredor de eleição e de um homem íntegro. Ingressou na União Ciclista de Sobrado em 2005 e por lá se manteve até 2010, para depois dar o salto para uma formação profissional.

Quis o destino de voltasse à sua "casa", para, vestido de azul e branco, comandado por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, conquistar o troféu mais desejado por qualquer ciclista, numa luta que durou até à última etapa da Volta, onde, num fantástico contrarrelógio individual, conseguiu um tempo suficiente para não ser ultrapassado pelo seu colega de equipa Gustavo Cesar Veloso.

Parabéns Rui Vinhas pelo Dragão de Ouro!

A "era" dos estanhos...

Volto hoje a destacar a equipa do escalão sub-23 da União Ciclista de Sobrado de 2011, então denominada Estanhos Dom António-Valongo - http://www.estanhos-domantonio.pt/ - e que tinha como principal patrocinador António Augusto Paupério, de parceria com a Câmara Municipal de Valongo, então presidida por João Paulo R. Baltazar.
Viviam-se tempos algo complicados e correu-se o sério risco do projeto terminar ali mesmo, sob pena de se perder um dos maiores emblemas de ciclismo de Valongo, fundado em 2004. Sob a presidência de Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, atual diretor da formação profissional W52-FC Porto-Porto Canal, os "azuis e brancos" continuaram a dar cartas na modalidade, construindo o futuro com uma certa tranquilidade... até um dia.

Contudo, essa é uma história bem menos agradável à qual me referirei lá mais para a frente, pois eu próprio estive envolvido em algumas situações algo desconfortáveis e que me obrigaram, enquanto assessor de Imprensa, a sair para outra equipa.

O mundo dos Estanhos Dom António

Como aqui tinha escrito, António Augusto Paupério está ligado ao ciclismo há já alguns anos. Empresário de sucesso, a sua empresa Estanhos Dom António tem a tarefa de produzir os troféus da Volta a Portugal em bicicleta. As fotos reportam-se a 2011, com a curiosidade de um dos "ciclistas" ser António Costa, o Primeiro-Ministro de Portugal, à data presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Para lá desta paixão pelas duas rodas, António Paupério fabrica uma panóplia de produtos em estanho, inclusivamente para emblemas europeus de nomeada. Na verdade, as peças são produzidas ao pormenor e ilustram na perfeição a arte de bem trabalhar um dos mais antigos metais conhecidos pelo homem.
Ver mais em: http://www.estanhos-domantonio.pt/

António Paupério

Histórias, factos e memórias da UCS (5)

A importância da empresa Estanhos Dom António

Hoje decidi dar um salto até 2011 nestes meus relatos da coletividade União Ciclista de Sobrado, entretanto desaparecida, ainda que tivesse sido formada uma outra, sediada em Valongo, que esteve na origem ao surgimento da formação da W52-FC Porto-Porto Canal. Quando em 2004 a Casactiva chamou a si o maior protagonismo, com o compromisso de que os primeiros quatro anos do conjunto do escalão su-23 estavam financeiramente assegurados. E o empresário Albino Rodrigues acabaria por estender o seu apoio por mais um ano (2008). Na altura surgiu um novo patrocinador, a Aluvia, Rent-a car, pelo que a equipa sobradense passaria a ter a denominação Casactiva-Quinta das Arcas-Aluvia.

Aliás, nos dois anos a seguir, este empresa do ramo do aluguer de automóveis, acabou mesmo por liderar o projeto, mas dado a empresa de António Vieira ter declarado insolvência, correu-se um tremendo risco tudo terminar de forma abrupta, dada a dificuldade em encontrar patrocinadores de peso, pois um projeto desta natureza, mesmo sub-23, já tinha um orçamento considerável, dada a grandeza da estutura.
Foi, então, que o dinâmico empresário António Augusto Paupério, proprietário das empresas Pauperval e Estanhos Dom António meteu mãos à obra, contando com o apoio da Câmara Municipal de Valongo, na altura presidida por João Paulo João Paulo R. Baltazar, que substituiu o "dinossauro" Fernando Melo, que abdicou do cargo. Num ápice tudo estava resolvido. Foi apenas um ano de patrocínio, é um facto, mas a equipa continuou a ganhar as principais provas do respetivo calendário, pois soube apetrechar de bons corredores, caso mais flagrantes de Marco Cunha e do espanhol Sérgio Sergio Vergara López.
Para lá do Marco e do Sérgio, a equipa completava-se com o Héder Helder Lobo Leal, Bruno Faria, Vítor Ferreira, Fernando Carvalho e Vítor Carvalho, continuando a coletividade de Sobrado a ser presidida por Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, o atual diretor desportivo da formação profissional continental W52-FC Porto-Porto Canal.
Sobre a empresa Estanhos Dom António voltarei a falar com mais pormenor, dada a sua envolvência no ciclismo.

Gustavo Veloso renova com FC Porto

O meu amigo Gustavo César Veloso renovou com a equipa W52-FC Porto-Porto Canal, depois de ter sido cobiçado, segundo disse, pelo Sporting e por algumas formações estrangeiras. Fiquei contente. Tenho a certeza absoluta que o corredor galego vai tentar a terceira vitória na Volta a Portugal, depois deste ano ter deixado fugir o troféu para o seu companheiro Rui Vinhas. 

Nestas histórias que tenho relatado sobre as origens da União Ciclista de Sobrado (UCS), obviamente que o Gustavo integra-se perfeitamente no esquema, pois foi contratado em 2013 pela OFM-Quinta da Lixa-Goldentimes, precisamente a primeira formação da UCS que o corredor espanhol integrou, numa altura em que Nuno Ribeiro já preparava a sua retirada modalidade, para passar a desempenhar as funcões de diretor-desportivo. 
 

Histórias, factos e memórias da UCS (4)

Depois de já aqui ter falado das duas primeiras equipas do escalão sub-23 da União Cicista de Sobrado, aí está o plantel de 2006, denominado Casactiva/Quinta das Arcas/Madeilongo. Esta foi, sem dúvida, uma das boas formações do conjunto sobradense, que contava com um corredor de eleição, o David Vaz, recente vencedor do Tour de Timor, em representação da Seleção Nacional de BTT. Rui Vinhas, atual ciclista da W52/FC Porto/Porto Canal, era outro dos nomes sonantes, assim como Helder Lobo Leal, um lutador nato pela ajuda que nunca regateava aos seus companheiros mais credenciados.
Desta formação faziam ainda parte os seguintes elementos: Estanis Romero (Venezuela), Nelson Rocha Lobo, Bruno Saraiva - outro enorme atleta -, Sérgio Matos, Márcio Neves, Rui Pereira e Alcides Almeida. Foram muitas as vitórias alcançadas na principais provas do respetivo escalão e que revelaram com evidência o excelente trabalho efetuado na coletividade presidida por Nuno Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, atual diretor desportivo do clube do Dragão.
Ainda uma palavra de apreço e grata recordação para o meu grande amigo Adão SIlva, o mecânico da equipa, falecido há alguns anos, deixando um enorme vazio na família do ciclismo nacional. Saudade!

 

Manuel Garcez e Mário Costa

Esta foto fascina-me. Não por causa da Super Bock, que até aprecio, mas porque nela figuram duas grandes figuras do ciclismo: Manuel Garcez Garcez (mecânico) e Mário Costa (ciclista profissional da equipa Lampre Merida), irmão do grande Rui Costa. Corria o ano de 2013 e, finalmente, a União Ciclista de Sobrado atingia o seu grande objetivo, passando a fazer parte da elite do ciclismo nacional.

Foram vários os atletas contratados, com destaque para o trio galego formado por Gustavo Cesar Veloso, Delio Fernández Cruz e Alex Marque Porto, que viriam a dar um toque de grande classe à então OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes. Depois, como se costuma dizer, houve mosquitos por cordas, mas esse é um tema delicado a que voltarei mais tarde.

Contudo, o que interessa mesmo é o momento da foto - creio que foi tirada numa prova realizada no Algarve -, entre dois bons amigos. Aliás, foi exatamente a união que reinava entre o grupo que valeu a estabilidade da coletividade valonguense, que tinha como presidente Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, hoje o diretor desportivo da equipa W52/FC Porto/Porto Canal, recente vencedora da Volta a Portugal por Rui Vinhas.

Para além dos quatro nomes já citados, completavam o conjunto os seguintes elementos: Edu Prades, Hélder Oliveira, João Matias, Samuel Caldeira, Rui Barros, Gualter Carvalho e Luís Fernandes.

Rui Vinhas

Rui Vinhas, recente vencedor da Volta a Portugal em bicicleta, foi sempre um campeão e um trepador de excelência. Nesta imagem, que consta do meu vasto espólio fotográfico, corria na formação sub-23 Aluvia/Valongo (2010) e sagrou-se rei da montanha no 3º GP Cidade de Valongo

Gilberto Sampaio

Durante o tempo em que me mantive na União Ciclista de Sobrado, um projeto liderado pelo empresário Albino Rodrigues (Casactiva), sob a presidência de Nuno Jorge Gaspar Ribeiro, muitos foram os ciclistas que me surpreenderam e entusiasmaram. Gilbertto Sampaio foi, sem dúvida, um deles. O pequeno corredor - apenas em estatura - possuía um sprint espetacular, o que lhe valeu inúmeras vitórias. Voltarei brevemente a falar deste grande atleta para recordar alguns anos de convívio com gente boa.

Histórias, factos e memórias da UCS (3)

Disse-o por várias vezes e reafirmo. Manuel Garcez Garcez e Pedro Claudino foram do melhor que a União Ciclista de Sobrado teve. Os dois completavam-se e os corredores respeitavam-nos. A dupla desfez-se. Garcez emigrou para França e Claudino brilha na alta roda do ciclismo internacional como massagista da Tinkoff.
Vidas diferentes mas de nível superior. Disseram-me um dia que o Garcez já não tinha capacidades para desempenhar a função de mecânico. Se bem me lembro, até o chegaram a acusar de incompetente.Tive-o sempre sempre um elemento sério e trabalhador. Prova disso mesmo foi o carinho que os ciclistas sempre lhe dispensaram.

Em breve vou voltar a falar deles. Tenho fotos fantásticas destes dois grandes profissionais. Saudades. Abraço.

 

 

Trio de luxo

 
Volvida uma dúzia de anos, a verdade é que a equipa W52-FCPorto-Porto Canal permanece sediada em Sobrado, Valongo, pelo que há todo um passado que não pode ser dissociado da realidade. Não é por acaso que elementos como Nuno Nuno Jorge Gaspar Ribeiro (diretor desportivo) ou Maximino Pereira (dirigente), que já faziam parte da extinta OFM/Quinta da Lixa, são tidos como fundamentais na formação azul e branca. Como todos os outros. Já agora: parabéns Gustavo Cesar Veloso, fizeste tudo para alcançar o "tri", mas, tal como se diz em futebol... a bola é redonda. E a roda da bicicleta também é!

Histórias, factos e memórias UCS (2)

Volto hoje a falar da União Ciclista de Sobrado (UCS), depois de numa primeira fase me ter debruçado sobre Rui Vinhas, recente vencedor da Volta a Portugal pela W52-FC Porto-Porto Canal, praticamente formado nesta coletividade sobradense. E recuo um ano nas minhas recordações - a UCS foi fundada em 2004, tendo como presidente Nuno Jorge Gaspar Ribeiro - numa altura em que eu ainda não colaborava como assessor de Imprensa na então denominada equipa do escalão sub-23 Casactiva-Quinta das Arcas-União Ciclista de Sobrado.

A formação de Valongo era constituída por Nelson Rocha Lobo, Igor Machado, Marco Barbosa, Hélder Barbosa, José Camilo e Gustavo Cardoso, contando com o apoio da Câmara Municipal de Valongo, ao tempo presidida por Fernando Melo, e pela Junta de Freguesia de Sobrado, para lá de um bom lote de patrocinadores, mas que tinha na Casactiva e na Quinta das Arcas o principal suporte.

Gilberto Sampaio

Excelente foto do ex-ciclista Gilberto Sampaio, ao triunfar no alto da Penha numa etapa da Taça de Portugal do escalão sub-23. Logo atrás o motard Paulo Sousa, um eterno apaixonado pelas bicicletas, por certo vibrava com a garra do corredor. A prova remonta ao ano de 2005 e Sampaio corria na Casactiva-Quinta das Arcas, um bonito e vencedor projeto da União Ciclista de Sobrado, impulsionado pelo empresário Albino Rodrigues (Casactiva).

Histórias, factos e memórias UCS (1)

A equipa sub-23 Casactiva-Quinta das Arcas foi para a estrada em 2004, após fundada a União Ciclista de Sobrado (UCS), sob a presidência do então corredor Nuno Jorge Gaspar Ribeiro e atual diretor desportivo da W52-FC Porto-Porto Canal. Em 2005 - ano a que a foto se reporta - já Rui Vinhas integrava a formação sobradense, juntamente com Manuel Cardoso, Gilbertto Sampaio ou Helder Lobo Leal, para citar apenas alguns dos nomes mais sonantes -, tendo aí começado a sua ascensão até chegar a ciclista profissional

Foi também a partir daqui que vivi, enquanto assessor de Imprensa, o quotidiano de um conjunto vitorioso, seguido de muito perto por Albino Rodrigues (Casactiva), o homem forte de um projeto que patrocinou durante cinco anos. A partir daí comecei a verificar as potencialidades de vários atletas, entre os quais o Rui Vinhas, um homem da terra, desde sempre humilde e um trabalhador incansável, com fortes ambições na modalidade.